Francisco, após o seu regresso a Roma, na passada Quarta-Feira, na audiência geral, resumiu a sua estada na Tailândia
Como não podia deixar de ser, Francisco fez do diálogo inter-religioso uma das marcas essenciais do seu pontificado, e isso ficou bem claro também nesta visita à Tailândia
No primeiro dia da sua visita oficial, num acontecimento histórico, encontrou-se no templo budista Wat Ratchabophit com o Patriarca Supremo Somdet Phra Maha Munivong, chefe do budismo oficial tailandês
Referiu os fundamentos do budismo com "o seu modo de reverenciar a vida e os seus anciãos, prosseguir um estilo de vida sóbrio baseado na contemplação, no desapego, no trabalho duro e na disciplina"
Os responsáveis religiosos, lembrou, devem oferecer ao mundo "uma palavra de esperança capaz de alimentar e apoiar os que são sempre os mais afectados pelas divisões"
No termo da sua visita e antes de partir para o Japão, Francisco, evocando os desafios do país e do mundo perante responsáveis de diferentes religiões, voltou a apelar à cooperação inter-religiosa
Francisco insistiu ainda na necessidade de "aceitar a exigência de defender a dignidade humana" e "respeitar o direito
à liberdade religiosa"